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User:zareferragi

Última modificação 15:42, 7 Nov 2015 por Anonymous ?

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    zareferragi
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    Olá Lala! Gostei de te conhecer ontem. Pensei em um futuro no qual as universidades estão cada vez mais estar integradas à comunidade em seu entorno, atentas aos movimentos emergentes no mundo e entendendo que é indispensável conceber a educação como uma totalidade complexa e dinâmica. Pode-se perceber que vivemos um momento de transição bastante curioso, com questionamentos educacionais (e existenciais) de toda e qualquer ordem. Em janeiro deste ano estive em Estocolmo e conheci o Open Lab, uma cooperação entre diferentes universidades suecas, governo local e empresas privadas, com a participação de estudantes e cidadãos, que se encontram a fim de construir e reconstruir não apenas as políticas públicas locais, mas também metodologias educativas pautadas em uma aprendizagem heterogênea, que possibilite a abertura do olhar e a exposição a novas teorias e tendências mundiais. Para mim, esse é o futuro da educação: Living Labs!
    Um futuro desejável seria termos por todo o mundo laboratórios/espaços de ensaio onde os estudantes podem experimentar e arriscar nas diversas áreas da Economia Criativa. Nesse futuro, o medo de errar é ressignificado e revertido em oportunidade para a criatividade e resolução de problemas relevantes na atualidade, com atividades vivenciais e de autoconhecimento que exploram potencialidades e fraquezas, impulsionando o desenvolvimento integral dos estudantes. Fico imaginando qual seria a criação de valor para a sociedade, por meio da exploração de conteúdos aplicados ao contexto do educando, em uma jornada de aprendizagem viva que evolui e se aprimora constantemente, conforme o estudante apreende e vivencia o conhecimento?
    Como educador, penso em um futuro onde planos de ensino deixam de ser apenas teóricos, englobando vivências e estímulos reais e fidedignos ao ambiente estudado: empresa, rua, natureza, cidade. A avaliação do processo ensino-aprendizagem levaria em consideração todos os aspectos formativos, cabendo ao professor muito mais o papel de mentor e mediador, com a responsabilidade de guiar, empoderar e apoiar seus educandos no processo de aprendizado.
    Se o mantra das últimas décadas foi planeje, desenvolva e depois execute, na Economia Criativa nenhuma execução é final. O fazer acontecer passa a ser apenas mais uma etapa no contínuo processo de aplicação e desenvolvimento das ideias, parte de uma cultura de constante experimentação e adaptação. Hoje este é o meu grande sonho, razão pela a qual coordeno a Pós-Graduação do Centro Universitário Belas Artes.
    Abraços,
    Zare
    Postado em 15:56, 7 Nov 2015 ()
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